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Dia do Trabalhador: Escrivães compartilham histórias de dedicação, desafios e amor pela profissão

30/04/2025

Eliane Silva, Ellen Dias e Adolfo Carvalho


Neste 1º de maio, Dia do Trabalhador, o Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (Sindepojuc/MT) presta homenagem a todos os profissionais que, com dedicação e compromisso, constroem diariamente a história da segurança pública no estado.

A presidente da entidade, Cecília Monge, reforça que a data é também um lembrete do compromisso do sindicato em lutar pela valorização, saúde e direitos de cada filiado. Trabalho que deixa marcas, mas também orgulho.

Os relatos abaixo mostram que ser escrivão vai além da burocracia. É estar na linha de frente do acolhimento, da escuta, da organização da justiça. Neste Dia do Trabalhador, o Sindepojuc/MT reforça seu respeito a cada profissional que, com resiliência, enfrenta a rotina policial com coragem, humanidade e dedicação.

“Temos orgulho de cada escrivão e escrivã que não mede esforços no cumprimento de sua missão. Hoje, mais do que celebrar, é dia de reconhecer, ouvir e agradecer”, afirma Cecília Monge, presidente do Sindepojuc.

Nesta matéria especial, a assessoria de imprensa conversou com alguns filiados que dividiram suas rotinas, experiências marcantes e sentimentos em relação à profissão. Confira os relatos sobre a rotina no trabalho:

Ellen Dias Machado Rafalski, de Lucas do Rio Verde. “Hoje desempenho uma função 3 em 1 na Delegacia: respondo pelo Cartório Central em substituição, participo da escala de plantão e ainda cuido do Cartório de Violência Doméstica. É uma rotina intensa, mas gosto da minha profissão. Faço tudo com zelo. São 18 anos de muito trabalho, dedicação e abnegação.” 

Adolfo Carvalho, de Cuiabá (Plantão da Mulher). “Sinto-me extremamente realizado por ser útil. Vivenciei na família um caso de violência psicológica e consegui ajudar minha mãe a sair de um relacionamento tóxico, graças ao conhecimento adquirido no trabalho e em capacitações. Essa experiência só reforçou meu propósito como policial. Minha rotina é dividida entre o trabalho e cuidar do meu filho de cinco anos, que tem autismo. É um desafio diário, mas é também uma grande motivação.”

Eliane Alves da Silva, de Primavera do Leste. “Entrei no concurso em 2005, mas, por uma lesão, só assumi sete anos depois. Fui lotada no Nortão, onde conheci a parte mais humanitária da profissão. Hoje, trabalho em Primavera do Leste. Amo ser policial civil, apesar das lesões causadas pela sobrecarga de trabalho, que me fizeram mudar de função. O que mais gosto é de atender bem quem procura a delegacia. Mas é doloroso ver que, quando a saúde falha, nem todos os colegas te acolhem. A parte humana ainda precisa ser mais valorizada dentro da própria instituição. Na central de Flagrante dobrei plantão, trabalhava 48 horas, folgava seis dias, é um serviço árduo, mas muito gratificante.


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Fone: 65.99952-1211

Itimara Figueiredo