COMUNICADO Nota de Pesar: Julia Zomer Continue Lendo
11/03/2018
E defende exigência do curso de Direito para ingresso na carreira
O Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – Sindepojuc não defende a unificação das categorias de escrivão e de investigador. A afirmação é do presidente da entidade, Davi Nogueira, que refutou a matéria publicada neste domingo (11.03), no site de notícias Muvuca Popular, intitulada “DENÚNCIA: Sindicato quer unificar categoria de investigadores e escrivães”, de autoria informada apenas como Redação. Davi reafirmou que essa ação não faz parte da pauta do sindicato e que, dentre outras melhorias, luta pela exigência do curso de Direito nos concursos públicos para o ingresso na carreira.
“Esclarecemos que o projeto de unificação dos cargos de escrivão e de investigador não está na nossa pauta. Esse pleito não é do Sindicato dos Escrivães, não foi discutido com a nossa classe e nem está nas discussões dos próximos meses. Nosso projeto principal é a exigência do curso de Direito para o ingresso na nossa carreira”, afirmou Davi Nogueira.
Ele acrescentou que se for para defender algum outro projeto, os escrivães podem optar pelo ingresso único, ou seja, ao passar no concurso público, o profissional ingressaria como policial civil e, dentro da Polícia Judiciária Civil - PJC se especializaria em alguma das três áreas que compõem a PJC: escrivão, investigador ou delegado.
“A nossa categoria tende muito mais a apoiar esse projeto do que o de unificação conforme mencionado na matéria. Até porque o nosso Estatuto da PJC já diz que as funções de escrivão e investigador são equivalentes. Então, se o investigador tiver o interesse em atuar na função do escrivão, ele não precisa da unificação”, explicou o presidente.
Reafirmou que as ações do sindicato são debatidas à exaustão em assembleia geral e publicadas no site www.sindepojuc.com.br, primando pela gestão transparente e em defesa da categoria. Também destacou que essa unificação entrou em vigor em Mato Grosso do Sul, mas sem êxito. Tanto que já trabalham pela revogação da lei.
“O que temos vistos nas conversas de whatsApp é algo que não tem sentido. Como unificar os cargos de escrivão e investigador, sendo que cada um deverá continuar trabalhando na sua área atual? Não faz sentido, tanto que em Mato Grosso do Sul estão tentando reverter porque a unificação não funcionou”, finalizou.
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