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Secretário reconhece riscos às atividades e declara apoio a policiais civis

09/12/2016

ITIMARA FIGUEIREDO - Redação

Mais um passo importante foi dado ao posicionamento dos servidores da Polícia Judiciária Civil - PJC/MT em relação às novas regras da previdência, que o governo federal quer aprovar no Congresso Nacional. Nesta sexta-feira (09), o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Rogers Jarbas, se reuniu com os representantes dos sindicatos dos servidores que compõem a PJC/MT - dos Escrivães (Sindepojuc), Davi Nogueira, dos Delegados (Sindepo), Wagner Bassi Junior e dos Investigadores (Siagespoc), Cledison Gonçalves.

O secretário Jarbas assegurou apoio à luta das categorias e reafirmou que conforme a Constituição Federal, as atividades de risco têm tratamento previdenciário diferenciado. 

???E, por conta do movimento que está ocorrendo em relação às instituições de Segurança Pública e a Reforma Previdenciária, me posiciono que as atividades dos policiais são atividades de risco e merecem um tratamento previdenciário diferenciado. Falei com o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, e essa é uma postura do governo do estado à valorização das carreiras de policiais pelo trabalho que todos exercem???, explicou o secretário, ao ressaltar que o governo está observando o movimento contra essa reforma, que segundo ele, merece atenção especial do estado e da sociedade. 

O secretário lembrou sobre a importância do fortalecimento da Segurança Pública, especialmente, das carreiras dos policiais, inclusive, como forma de incentivo para novos profissionais.

Na última quarta-feira (7), houve paralisação nacional da Polícia Civil. Em Mato Grosso, o evento foi realizado na sede da Diretoria da PJC com grande participação de servidores. 

Os sindicatos alertam sobre as graves consequências que as novas regras da previdência poderão acarretar aos policiais civis, caso a Reforma da Previdência seja aprovada no Congresso Nacional. Eles consideram a proposta um retrocesso aos avanços e direitos do trabalhador.

Eles defendem a necessidade de diálogo com a categoria que exerce profissão de risco, dentre eles, citam o maior índice de suicídio e redução de 10 anos na expectativa de vida do policial em relação ao cidadão comum. Destacam que nos Estados Unidos o policial aposenta com 20 anos de serviços prestados. E que no mundo inteiro a aposentadoria do policial é calculada sobre o tempo de contribuição.