COMUNICADO Nota de Pesar: Julia Zomer Continue Lendo
11/10/2023
Palmas sediou o XVIII Congresso da FEIPOL-CON. Cartilha foi lançada para orientar sobre o problema
Na busca de ações que garantam os direitos dos profissionais da Polícia Civil, o XVIII Congresso da Feipol-CON debateu a saúde mental e assédio no trabalho. Evento que reuniu, na semana passada, em Palmas, no Tocantins, líderes sindicais, representantes da categoria, policiais civis de base e autoridades, numa iniciativa da Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte (FEIPOL-CON).
“A participação do Sindicato dos Escrivães de Polícia de Mato Grosso no congresso demonstra seu comprometimento com a melhoria das condições de trabalho e bem-estar, contribuindo para uma instituição mais saudável e eficaz em defesa da população”, afirmou o presidente Peterson, ao parabenizar os organizadores pelo sucesso do evento.
Com o tema ‘A quem interessa um Policial Civil doente: Desafios Institucionais e Classistas de uma Polícia que pede Socorro’, o presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – Sindepojuc/MT, escrivão Juliano Peterson, destacou a importância de temas como esse que chamem a atenção às condições de trabalho a que os policiais são submetidos.
O congresso, ainda, abordou sobre “Novo decreto de armas e sua repercussão aos Policiais Civis”; "Respeito, Reconhecimento e Valorização: Disparidades de uma Polícia Desequilibrada, Antagônica e Politicamente Fragilizada; “O Assédio Moral e Sexual no ambiente de trabalho policial - Avaliação de Cenários, Diagnósticos e Combate” e “Os desafios do movimento sindical em prol do Bem-Estar dos Policiais Civis Brasileiros”.
Outro ponto marcante do evento foi o lançamento da Cartilha “Quem assedia não tem moral”, contendo tipos de assédio, exemplos e orientações sobre procedimentos para o enfrentamento do problema.
“Encontros como esse são necessários à troca de experiência que ajudam a melhorar cada vez mais nosso local de trabalho, o convívio profissional”, reconheceu Peterson.
Também presente no evento, o presidente da Confederação Brasileira de Policiais Civis (Cobrapol), Adriano Bandeira. Disse que a discussão sobre assédio moral e sexual dentro da instituição. “A Cobrapol tem trabalhado, juntamente com os poderes federais, de forma a levar a situação às autoridades, para que possamos desenvolver políticas públicas que atendam às necessidades e às vulnerabilidades dos policiais e que, dessa forma, possamos melhorar a saúde mental dos nossos colegas”, avaliou.
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