Sindicato dos Escrivães
de Polícia Judiciária Civil
do Estado de Mato Grosso

Acompanhar as mudanças que serão impostas através da possível Reforma da Segurança Pública e preparar os escrivães de Polícia Civil de Mato Grosso. Essa foi a tônica da reunião, nesta terça-feira (08.05), em Brasília, entre o presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia Civil – Sindepojuc, Davi Nogueira, o diretor financeiro, Osiel Araújo e o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, solicitada pelo presidente da Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Civil – Anepol, escrivão de Pernambuco, Marcos Rodrigues da Silva.

Davi considerou importante o encontro para esclarecer sobre a situação que aflige milhares de profissionais de Segurança Pública.  Disse ao ministro que o Sindepojuc recebe, diariamente, questionamentos sobre os inúmeros projetos e dúvidas que surgem de conversas em grupos de WhatsApp sobre os possíveis rumos que o governo irá tomar.

Ao destacar como positiva a agenda em Brasília, Davi concluiu que por enquanto o Sindepojuc não tem como defender nenhum dos projetos, pois é preciso aguardar para saber qual o rumo que o novo Governo Federal irá tomar.

De acordo com Davi, o ministro explicou que as mudanças dependerão do governo que for eleito para o próximo mandato. E que neste ano, a intervenção federal no Rio de Janeiro impede o Governo Federal de aprovar qualquer emenda à Constituição. “O ministro nos garantiu que neste ano não teremos nenhuma modificação. Mas, a partir do próximo ano, o governo eleito terá esse grande desafio. Por enquanto, vamos estudar as propostas e ficar atentos às possíveis mudanças”, concluiu.

“Dependemos do novo governo, a partir do ano que vem, para saber suas intenções e depois trabalharmos com mais afinco nossos ideais; fazer as adequações necessárias nos projetos conforme à realidade dos escrivães. Até lá, vamos estudar as propostas em parceria com a Anepol, para entender cada projeto sugerido. Dessa forma, na hora que a proposta da possível reforma se afunilar teremos conhecimento suficiente para debate-la”, afirmou o presidente Davi, que também é diretor da Anepol.

A comitiva também conheceu de perto as propostas do presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol/DF), Flávio Werneck, autor do projeto Oficial de Polícia Federal - OPF e também da unificação de carreiras. “Werneck nos explicou as propostas e vamos divulgar nos próximos dias em nosso site sindepojuc.com.br. Contudo, já posso adiantar que o projeto OPF não tem muita relação com o OPJ, proposta apresentada na Diretoria Geral da Polícia Civil de Mato Grosso. Há muitos detalhes que os diferenciam”. Também participaram da reunião os diretores da Anepol, Marcelo Henrique Pinho de Almeida (tesoureiro), de Pernambuco, o 2º diretor-financeiro da entidade Clóvis José Ferreira Guioto, do Espírito Santo.

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