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Dia dos Pais: Sindepojuc conta rotina de pais escrivães

10/08/2018

Uma forma de reconhecer a importância dos profissionais que se dedicam à família e ao trabalho

Sábio é o pai que conhece o próprio filho! Com essa frase de Willian Shakespeare, o Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil – Sindepojuc homenageia os profissionais que não medem esforços para se dedicar à família e ao trabalho. A diretoria do sindicato, sob o comando do escrivão Davi Nogueira, reconhece a importância de todos e, através dos relatos abaixo, reverencia o Dia dos Pais agradecendo a convivência harmoniosa junto à entidade.

“Nosso respeito e admiração aos escrivães pais que estão sempre focados em atuar da melhor forma possível, especialmente, nos cuidados familiar. Desejamos a todos escrivães dias de muita prosperidade e carinho juntos aos filhos”, destaca Davi Nogueira, que é pai de Larissa e Nicole.

A rotina do rondonopolitano Juliano Peterson da Silva se intensificou ainda mais com a chegada do filho caçula. Aos 43 anos de idade e há sete anos lotado na Delegacia de Polícia de Campo Novo do Parecis, relembra que na infância imaginava como seria o ano 2000. Viagens interplanetárias, carros voadores e androides faziam parte do imaginário infantil da sua geração. Contudo, reconhece que nada disso tornou-se realidade. Mas, que algo ainda melhor lhe ocorreria naquele ano.

“Lembro-me bem do dia em que minha esposa Lilhamar Cristina Ferreira Coelho me ligou dizendo que tinha feito um exame de gravidez e o resultado era positivo. EU SERIA PAI. Era uma quarta-feira de manhã, e estava trabalhando. Nesse momento, haviam vários colegas perto de mim. Devo ter ficado muito surpreso e estranho porque todos começaram a achar que eu estava passando mal. De repente, comecei a rir descontroladamente e disse o que tinha acontecido. Naquele dia, parecia que todos estavam em festa e ainda mais contentes do que eu. A torcida de todos passou a ser para que o nascimento se desse na virada do milênio. A nossa Sofia Coelho da Silva chegou dia 08 de fevereiro de 2000. À época, é claro que vários amigos e familiares sugeriram nomes. Mas, foi a minha esposa quem escolheu. Ainda assim as sugestões continuaram. Teve um colega que disse que eu tinha que colocar um H e um Y no nome para “dar sorte”, relembra Juliano.

Sempre participativo, inclusive das cantigas de roda, esconde-esconde, pega-pega, dentre outras brincadeiras, diz que Sofia gostava de brincar de Bichinho, que o teatro com a mão do pai. “O Bichinho tornou-se o amigo imaginário dela e inventamos toda uma família. A minha mão direita era o Bichinho, a esquerda era o Bichinho Bobão e a mão dela era a Cofi-Cofi Bururu de Bichinho, nome inventado por ela mesma”.

O tempo passou e Juliano já se preparava para esperar netos e a aposentadoria. Mas, quis o destino que a história se repetisse: ligação no trabalho, vários colegas ao lado e a notícia de que seria pai novamente.

“Uma imensa alegria tomou conta de mim e a Delegacia virou uma festa. Eu não via a hora de chegar ao fim do expediente e ir para casa. Não acreditava que eu seria pai novamente. Para a felicidade de toda família, meu filho Miguel Coelho da Silva nasceu no dia 09 de dezembro de 2017. No pouco tempo de convivência, nossa relação tem sido intensa. Quero acompanhar tudo, desde os primeiros “gugu-dadás” aos primeiros passos. A aposentadoria e o avô coruja ficaram para depois. Agora só quero aproveitar meus tesouros e ser o melhor pai que puder”, garante Juliano.

A presença permanente do pai também fez toda a diferença na vida da escrivã Érica Fernandes da Luz. Ele acostumado com a rotina da Polícia Rodoviária Federal, senhor Milton Borges da Luz, hoje aposentado, sempre a incentivou a seguir a carreira. Mas, a dona Eloneida, sua mãe, demonstrava certo receio por temer os riscos da profissão.

“Meu pai sempre me incentivou, mas minha mãe tinha medo de eu me tornar policial. E quando passei no concurso, meu pai ficou muito feliz. Lembro que quando comecei a fazer curso de tiros, ele me falou da experiência na PRF, de como lidar com suspeitos, de como me proteger. Foi muito importante para minha carreira a inspiração e cuidados dele comigo. Muito honesto e sempre todos demonstraram muito respeito por ele, por isso gosto muito da frase: Nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade, de William Shakespeare”, declama Érica, que é casada com o administrador Claudioney Magnanti, atua há sete anos de PJC, em Lucas do Rio Verde, e recentemente também precisou readequar sua rotina após a chegada da filha Eloá.

“Me realizo na profissão que foi incentivada pela do meu pai. Hoje, minha mãe é bem mais tranquila em relação a polícia, ela sabe dos riscos, mas ela sabe também que somos profissionais em defesa da sociedade”, destaca a escrivã.

Érica conta que um dos momentos marcantes com o pai foi quando dividiu com ele situações de que mesmo com toda dificuldade das instituições é preciso ser um bom profissional, prezar pela honestidade, tratar bem as vítimas, e dar resposta à população. “Não é só prender o bandido, até porque nem todos os casos são solucionados.  Mas, o bom atendimento, atualização à Lei Penal, operacionalidade, foram assuntos em ótimos momentos com meu pai que jamais esquecerei. Me motivou a ser cada vez melhor à PJC e para minha família”.

Filho de pais separados, o escrivão João Cavour Chrispim Neto, mora em Pontes e Lacerda e seu amor pelos filhos também transborda. A distância do filho João Gabriel, 10 anos, que mora em Cuiabá, não é empecilho para a ótima convivência e acompanhamento de seu desenvolvimento. Ele conta que não mede esforços para participar ativamente do dia a dia de João Gabriel e do caçula Miguel, de 5 meses.

“Há sete anos, desde quando ingressei na PJC, faço questão de passar as datas comemorativas e férias com o meu filho que mora longe. Embora, no dia dos pais nem sempre consigo estar em Cuiabá, mas acredito que sou um pai presente na vida dele”, destaca Cavour, que, antes, se preocupava de como iria administrar a atenção e carinho das duas crianças.

“Mas com o tempo fui lembrando da minha mãe que criou eu e minha irmã da melhor forma possível. Minha mãe é a minha referência paterna também. Hoje vejo que ela deu o melhor para nós dois. Por isso, desde que nasceu o meu segundo filho faço questão que o mais velho participe de tudo. Graças a Deus conseguimos manter o bom relacionamento e quero preservar dessa forma. E no dia dos pais a comemoração é em dobro”, comemora.

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