COMUNICADO Nota de Pesar: Julia Zomer Continue Lendo
03/11/2022
Desfecho de crimes de energia elétrica; roubos a caixas eletrônicos e projetos sociais marcam a trajetória desse escrivão
Prestes a se aposentar, em 2023, o escrivão de polícia Amilton dos Santos Machado se diz realizado, graças a legião de amigos e muita experiência profissional. Nesta entrevista, em homenagem ao Dia do Escrivão, comemorado dia 05 de novembro, o Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil – Sindepojuc/MT apresenta a história desse escrivão da ativa, dedicado e que deixará importante legado à Segurança Pública de Mato Grosso.
Para Machado, o fato marcante ocorreu quando recebeu o Diploma de Escrivão e percebeu, naquele momento, que realmente era policial civil, uma emoção indescritível. Vieram as amizades, os casos de grandes repercussões e toda experiência profissional. “É muito emocionante pegar o inquérito, colher provas, fazer a sua parte, ver que você contribuiu para fazer justiça. Além das viagens de trabalho e encontro com colegas maravilhosos”, acrescenta.
Essa história começou quando foi aprovado no concurso de 1999 e tomou posse em 12/03/2001. Lotado na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá – DERFCBA, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, época em que enfrentou muitos desafios, inclusive, com os colegas mais antigos e no desfecho de furtos de energia. “Fui mexer com os podrões e em seguida designado para o setor de Furto de Energia, onde ajudei a desvendar vários crimes e prender os fraudadores dos medidores de energia e do erário publico”, recorda.
Em 2003, na DERFCBA, em nova sede na Avenida Miranda Reis, Machado seguiu firme se dedicando à carreira, atuando em vários inquéritos de grandes repercussões. Contudo, precisou desacelerar para cuidar da saúde.
“Fui acometido por uma terrível depressão decorrente do trabalho e da vida particular. Mas, com a força, paciência e muito amor da minha esposa consegui me reequilibrar e sair do fundo do poço emocional. Também tive a ajuda de grandes amigos, como a Edilena, o Claudionor Palú, o Sebastião Andrade, o Magnes Coelho, o Ivan Macedo”, reconhece o escrivão.
Em 2006, com a criação dos Centros Integrados de Segurança e Cidadania de Mato Grosso – CISCs, sob a coordenação e orientação do saudoso Dr. Siderlei Nascimento, Machado recorda que ajudou muito na distribuição dos inquéritos policiais e demais procedimentos para os recém-criados CISCs.
Logo, foi trabalhar no CISC Verdão e no setor de roubo e furto, onde colaborou de forma árdua a desvendar crimes, como roubos de caixas eletrônicos, um deles cometido por um segurança de shopping da capital.
Em 2013, na Coordenadoria de Polícia Comunitária da Polícia Judiciária Civil, uma nova experiência o estimulou a se dedicar ainda mais à carreira, quando aprendeu, segundo ele, a importância do trabalho preventivo, ajudando na divulgação e gestão dos projetos sociais da PJC, bem como das Bases Comunitárias de Segurança.
“Tive a honra e o privilégio de trabalhar com os melhores profissionais que faço questão de citar: minha amiga irmã Laura Lea; meu amigo irmão Gaspar; meu mestre, amigo e conselheiro Dr. Genison Brito Alves Lima; meus amigos João Maria, Luís Seixas e a grande amiga Dra. Silvia Virgínia”, recorda emocionado, ao acrescentar que esse trabalho marcou a sua carreira, onde teve a oportunidade de viajar muito e até mesmo de animar um evento sendo o Papai Noel.
Realizado, faz questão de agradecer a Diretoria da PJCMT, destacando os delegados Mário Dermeval, Gianmarco Capoani, Daniela Maidel, Fernando Vasco, Walfrido Nascimento, Rodrigo Bastos, o corregedor-Geral Jesset Lima e o grande amigo delegado Roberto Pereira Amorim, pela confiança.
“Obrigado por acreditarem no nosso trabalho e nos dar todo apoio para desenvolvermos um belíssimo trabalho na Coordenadoria de Polícia Comunitária”, agradece o escrivão, que segue atuando no plantão da Corregedoria, onde foi muito bem recebido por todos.
Superando desafios, atuando com dedicação e confiança do dever cumprido, assim, aguarda a sua aposentadoria no ano que vem, deixando um grande legado à Segurança Pública de Mato Grosso.
“Dou o meu máximo, tudo que sou e ensinei foi muito bom. É uma profissão extremamente interessante. Tem que ter muita competência para desenvolver esse trabalho, não me vejo em outra profissão, claro que nem tudo são flores, também tive grandes decepções. Mas, vamos assim superando um dia de cada vez e esperar que os novatos também se dediquem ao máximo à essa brilhante carreira. Amo o que faço!”, concluiu.
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