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Delegado-geral faz balanço da PJCMT e diz que cargos de escrivães e investigadores serão fundidos

02/01/2023

Mário Dermeval também assegura que o escrivão caminha para ser o gestor de audiência dentro das delegacias

O ano de 2022 encerrou com saldo positivo para a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso. Essa é a avaliação do delegado-Geral, Mário Dermeval Aravéchia de Resende, que após quatro anos, deixou o cargo no último dia 31. Acredita que os cargos de escrivães e investigadores sejam fundidos no futuro e que o escrivão caminha para ser o gestor de audiência dentro das unidades.

Na segunda quinzena de dezembro, recebeu em seu gabinete a visita de cortesia do presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – Sindepojuc/MT, escrivão Juliano Peterson.

O delegado-geral Mário Dermeval citou que foram quatro anos de muito trabalho, de muita quebra de paradigmas, e interação entre as três categorias que compõem a PJC: escrivães, investigadores e delegados. Disse que os investimentos em tecnologia nas delegacias estão entre os principais avanços graças ao trabalho integrado.

“Hoje temos a PJC que mais se desenvolveu no Brasil. Tivemos todos envolvidos diretamente na mudança dos rumos da instituição, com a implantação de setores de captação de recursos e de execução desses recursos, passamos a entremear na seara tecnológica, que antes não tinha praticamente nada. Das 17 Polícias Civis que continuam no ostracismo tecnológico, a de Mato Grosso se tornou a grande referência nacional no fornecimento de desenvolvimento tecnológico”, destacou o delegado.

Explicou que 16 sistemas foram entregues para a criação da Coordenadoria de Tecnologia da Informação – COTI, e que nesse cenário para quem não tinha recursos sequer para desenvolver sistemas, conseguiram parcerias importantes como Ministério Público Estadual e emendas parlamentares para avançar, com recursos advindos de termos de cooperação, de compensações ambientais, que garantiram a reforma de pelo menos 40 delegacias; a entrega de computadores e notebooks. Além da troca de cadeiras das delegacias, após 14 anos de uso.

“Conseguimos desenvolver sistemas tão evoluídos que, agora, nossas perspectivas que o governo invista em Internet mais eficiente. Nesse cenário todo, lembrando que começamos lá atrás com recursos pífios, hoje temos setores tecnológicos, de transporte com três caminhões novos, temos buscado entregar ergonomia entre os escrivães”, ressaltou.

Com os avanços, lembra que em 2019 demorava cerca de 170 dias para concluir um inquérito. Agora, são 40 dias com toda tecnologia implementada.

Sobre a atuação dos sindicatos, destaca que o diálogo contribui muito para os avanços. Já que a visão sindical do passado, segundo o delegado, não pode mais prevalecer, com muita pressão, paralisações, sem diálogo.

“Hoje, os governantes não têm muitas alternativas porque as leis restringem isso, por mais justo que possa aparecer. Temos observado nos últimos anos, uma tendência de compreensão por parte dos sindicatos, mantemos muito diálogo e os resultados têm sido excelentes. Muitas coisas boas ainda estão por vir”, afirmou Mário Demerval.

Ressaltou a experiência da nova gestora, delegada Daniela Maidel, que foi eleita pela maioria absoluta, a tendência de continuar avançando. “Acredito que esteja preparadíssima para assumir a gestão administrativa e no aspecto político. A PJC de Mato Grosso caminha para ser, nos próximos dois ou três anos, a mais forte do país, na área tecnológica, imbatível”, concluiu.

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