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Aprovados no concurso da PJC recorrem a Assembleia Legislativa

20/10/2022

Sindepojuc defende a convocação dos aprovados para melhorar o trabalho nas delegacias em detrimento ao baixo efetivo 

Com apoio do Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – Sindepojuc/MT, uma comissão formada pelos representantes dos aprovados, no concurso de 2022, da Polícia Judiciária Civil – PJC/MT recorreu ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil). Na pauta, o intermédio do deputado junto ao governo do estado para que sejam convocados a assumirem seus respectivos cargos de escrivães e investigadores.  

Oportunidade em que o presidente do Sindepojuc, escrivão Juliano Peterson, explicou sobre o déficit de servidores, situação que segundo ele, é ainda mais complicada no interior do estado.

“O deputado Botelho sempre foi muito assertivo com a Polícia Civil. Ele encampa as nossas demandas de forma muito célere. Por isso, tenho certeza de que ele entrará em contato com o governador e fará o intermédio para a nomeação do maior número possível de escrivães e de investigadores”, destacou Peterson. 

Ressaltou que atualmente a PJC trabalha com efetivo abaixo dos 50% definidos em lei na gestão do governador Blairo Maggi, ou seja, a população aumentou, mas o efetivo da PJC continua 50% desse ideal. 

“Então, a vinda desses novos policiais é um alívio para as nossas demandas. Ficamos satisfeitos com a receptividade do Botelho, que nos disse que vai conversar sobre novos servidores nos próximos dias. Tenho certeza de que o governo, apesar do cenário que não se desenvolve benéfico para o próximo ano, temos certeza de que essa demanda será encampada pelo governo”, disse Peterson.

“É um assunto importante e estamos trabalhando essa questão. Na próxima semana, vamos discutir sobre o que vai ser previsto para o quadro de pessoal”, assegurou o deputado. 

Conforme o sindicato, o ideal seriam 1200 escrivães e 4 mil investigadores para atender a demanda da Segurança Pública em Mato Grosso. Contudo, são apenas 647 escrivães e 1993 investigadores. 

“Por isso, buscamos o intermédio junto ao governo para definir essas questões, além de garantir o direito às nomeações”, concluiu a comitiva, ao alertar que pelo menos 100 aprovados já são servidores públicos, o que acarretará menor impacto na folha de pagamento. 

Também participaram Anita Scholze, Yam Barros, Bruna France, Filinto Brandão e Daissa Drumond.